Aguaceiro

Por Fernando Pedroso

Basta uma chuva para ficar evidente que a Raposo Tavares no trecho entre São Paulo e Cotia, administrado pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem), não há um sistema de drenagem decente. A começar pela inclinação da pista, voltada para o centro em vários lugares. A água então se acumula na faixa da esquerda e não tem para onde ir.

Formam-se então enormes corredeiras e os poucos bueiros não dão conta de escoar tudo. Além disso, tem muito lixo que é jogado pelas janelas dos carros. Sempre vejo trabalhadores varrendo, mas eles não dão conta da falta de educação que impera, infelizmente.

Como se não bastasse os problemas de drenagem, temos os motoristas que parecem que ficam perdidos com as gotas que caem do céu. Vou voltar então a assuntos já debatidos por aqui. Não vejo muitos faróis acesos, nem mesmo debaixo de chuva. Ser visto é muito importante.

Tem também os pés de breque, que freiam em poças d’água. Mal sabem eles os riscos que correm de aquaplanagem. E, se isso ocorrer, pode sobrar para quem não tem nada a ver com isso.  E tem também o problema dos jatos de água. Os veículos maiores formam ondas que avançam sobre os menores. Como não dá para esperar um pouco de gentileza dos motoristas dos ‘brutos’, não fique ao lado deles.

E se você ficar com medo da chuva ou não se sentir preparado para enfrentá-la ao volante, encoste, dê uma parada em algum posto de combustível, nas lojas ou padarias. Daqui a pouco teremos um shopping ali na Granja Viana. Aproveite as ofertas.