Por Rodrigo Cozzato
O trânsito na Raposo Tavares estava meio lento hoje pela manhã, e com isso consegui reparar em algumas ‘barbeiragens’. A primeira cena que vi beira o absurdo. Um motociclista levava uma quantidade enorme de carga na moto, o que é proibido por lei, além de poder causar um belo dum acidente.
Além do bagageiro lotado, ele levava um tambor de plástico amarrado sobre o banco do passageiro. Na frente, uma baita mochila, que quase chegava no painel da moto. E pra piorar, uma mangueira enrolada sobre os ombros, quase cobrindo toda a cabeça do ‘piloto’. E trafegando pelo corredor. Um absurdo.
Logo à frente, um Fiat Stilo, na faixa do meio, andou por um bom tempo com o pisca ligado, indicando que mudaria para a faixa da esquerda. Mas nada de mudar. E a seta ligada deixava os motociclistas alucinados, buzinando desesperadamente. E nada de mudar. Quando eu consegui chegar perto do carro, percebi o motorista alheio à situação, falando e gargalhando ao celular. A conversa, tão alta, era quase nítida dentro do meu carro.
Para finalizar, vi pelo menos três carros fazendo aquela manobra irresponsável, de dar ré na Raposo e entrar pela saída do Jardim Peri-Peri para escapar do trânsito. A atitude, muito arriscada, não refresca nada. Lá na frente, o motorista pega trânsito novamente.
São atitudes como essas – que muitas vezes passam despercebidas – que põem em risco a segurança e a vida de motoristas e motociclistas. Não dá para dirigir pela Raposo, ou em qualquer outra via, como se estivesse sentado na poltrona de sua sala. É preciso muito cuidado e responsabilidade acima de tudo.
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