Por Fernando Pedroso
Então vá para Buenos Aires. Sim, escrevi aqui no começo de fevereiro como é bom dirigir nas estradas argentinas. Lá, realmente os motoristas respeitam os outros carros, mesmo na região metropolinana.
Voltei na semana passada ao país vizinho e pude dirigir cerca de 60 km por vias urbanas de Buenos Aires e San Isidro, uma cidade próxima. O pior é que senti saudades de São Paulo enquanto estava lá.
Luz de seta, por exemplo, não existe para os hermanos. Eles mudam de faixa como se não tivesse ninguém ao lado. As rotatórias não têm preferência. Entra quem tiver mais coragem. Os carros estão quase todos amassados e é difícil voltar para casa sem uma nova avaria.
Mas também pude pegar um trecho de rodovia. Ao menos em vias expressas o argentino é muito mais consciente que o brasileiro. O limite era de 100 km/h e ninguém atrapalhava na faixa da esquerda. Aliás, até atrapalhava.
Um carro estava abaixo da velocidade máxima e atrás dele os outros motoristas mostravam muita impaciência. O comboio em que eu estava era de carros com placas brasileiras. Advinha de onde era o lerdão? Difícil, né?
Tags: Argentina, Buenos Aires, rodovia
03/05/2010 às 8:45 AM |
Como sempre suas colocações são bastante claras e pertinentes mas vc não se esqueceu de colocar que, apesar de tudo isso os argentinos (assim como os chilenos) respeitam a faixa de pedestres? Tal qual no primeiro mundo, nestes dois países os motoristas páram SEMPRE que um pedestre coloca seus pés nas faixas.
Quem nunca foi xingado ou recebeu sinais obscenos por parar para que pedestre (s) usasse (m) de seu direito prioritário para atravessar na faixa?
Quanto aos lerdos de plantão, acho que são meros espíritos-de-porco. Quem quiser ser multado (ahahahah…) que seja, mas a faixa para velocidades maiores existe para, justamente, velocidades maiores, não é?
Abraços,
Regina