Os velhos e os novos da Raposo (1)

Por Rodrigo Cozzato

Quem trafega pela Raposo Tavares todos os dias está acostumado a ver os mais variados tipos de carros, bem como seu estado de conservação. Sempre há aqueles velhinhos, sem a menor condição de trafegar, mas que, curiosamente, nunca são parados por blitze alguma da Polícia Rodoviária. E há também modelos novos, que muitas vezes não recebem de seus proprietários a manutenção que deveriam ter.

Na foto abaixo, o flagrante é de um Santana absolutamente deteriorado. Não há espelho retrovisor, pelo escapamento saía uma densa fumaça, a roda traseira direita balançava muito e o motorista, sem se importar com nada, mudava de faixa sem dar seta.

Carros velhos trafegam à vontade pela Raposo Tavares

Mas não são só os velhinhos que deixam a desejar no quesito manutenção. Na foto abaixo, o Palio, novo, seguia com as duas luzes traseiras queimadas. Por mais que a Raposo seja iluminada, trafegar desse jeito é perigoso ao condutor e aos demais motoristas.

Esses carros com faróis queimados, apagados, tais quais os antigos, sem condições de rodar, passam livremente na frente do posto da Polícia Rodoviária sem serem “importunados” pelos policiais. Não há o mínimo de fiscalização.

Luzes traseiras queimadas em plena rodovia

No caso acima, uma lâmpada traseira custa em média R$ 5 e é trocada na hora em qualquer autoelétrico. Por apenas R$ 10, o motorista se arrisca a ser autuado e a provocar um grave acidente.

Tags: carro velho, manutenção, Raposo Tavares