Posts Tagged ‘chuva’

A chuva e o semáforo

15/07/2010

Por Rodrigo Cozzato

Além da chuva, que normalmente deixa o trânsito ruim, hoje o usuário da Raposo Tavares se deparou com um problemão: os semáforos do km. 11 deixaram de funcionar. Por conta disso, DER e Polícia Rodoviária bloquearam a faixa da direita no local para “organizar” o trânsito.

Porém, formou-se um megacongestionamento como não se via há muito tempo. As filas começaram no km. 21, pouco antes do Rodoanel, e seguiram até o semáforo. De lá até o início da rodovia, o trânsito fluía sem problemas. Com todo o respeito ao DER e à Polícia Rodoviária, mas não havia o menor sentido em estreitar a faixa no local, pois o acesso da Rua Benjamim Mansur à rodovia sentido São Paulo estava fechado.

A pergunta que fica é: demora tanto assim para resolver um semáforo com problemas? Pois eu fiquei sabendo do problema coincidentemente ao sair de casa, pelo rádio, e cheguei ao local 50 minutos depois, e ainda nada havia sido consertado.

Foto: Rodrigo Cozzato

DER e PR tentaram "organizar" o trânsito, que só piorou

Como nos velhos tempos

14/07/2010

Por Rodrigo Cozzato

Se o trânsito estava bom ontem mesmo com chuva (ver post anterior), o mesmo não se pôde dizer hoje. Quem trafegou pela Raposo Tavares nesta manhã entre Cotia e São Paulo, se deparou com um congestionamento como não se via há tempos.

A chuva ajudou no congestionamento, sim, mas o grande vilão das intermináveis filas continuam sendo os motoristas que se sentem acima dos outros e ziguezagueam de lá pra cá, de cá pra lá. Por exemplo, as filas começavam no km. 24 e iam até o acesso à Avenida Politécnica, como sempre.

É que muitos trafegam pela faixa da esquerda e cruzam as outras duas faixas a apenas 50 metros do acesso, fazendo com que os que vêm atrás tenham de frear. O resultado: oito quilômetros de lentidão. Após a Politécnica, a pista seguiu livre até os semáforos.

Como ontem, agora é torcer para que o trânsito esteja bom na volta para casa. Mesmo com chuva.

Trânsito bom mesmo com chuva

13/07/2010

Por Rodrigo Cozzato

A Raposo Tavares é uma rodovia que para por qualquer motivo. Seja um carro parado no acostamento por um pneu furado, por um ônibus desembarcando passageiros, por acidentes, pela curiosidade pelos acidentes, pelas manobras muitas vezes perigosas, por carros lentos na faixa da esquerda e pelos velozes na direita; a Raposo sempre para.

Quer adicionar um ingrediente voraz em tudo isso? A chuva. Nem precisa ser uma chuva torrencial, bastou uma garoa para todo mundo diminuir a velocidade, meter o pé no freio e causar uma série de acidentes pequenos, engavetamentos, o que piora de vez os congestionamentos.

Pois hoje cedo a região metropolitana de São Paulo acordou com chuva após quase dois meses de estiagem. Para temor dos motoristas mais atentos, que logo pensaram no imenso trânsito que iam enfrentar logo cedo, isso não aconteceu. Mesmo na Raposo Tavares.

Às 9h, havia pontos de lentidão entre o Rodoanel e o acesso à Avenida Politécnica. O trânsito parava mesmo a partir do km. 14 por causa do excesso de carros e os semáforos. Nada de anormal aí. Mesmo em São Paulo, o índice de congestionamento era baixo para o horário. Uma explicação para isso talvez seja o período de férias escolares.

Agora, é torcer que a volta para a casa também seja tranquila, uma vez que há previsão de que a chuva continue durante o dia.

Foto: Rodrigo Cozzato

Lentidão já no km. 20; trânsito normal, apesar da chuva

Uma foto

19/05/2010

Por Rodrigo Cozzato

Congestionamento hoje pela manhã na Raposo Tavares. Basta chover para complicar tudo. A impressão é que o paulistano não sabe dirigir com pista molhada

Andar de moto na chuva não é tão gostoso

30/03/2010

Por Rodrigo Cozzato

Além de perigoso, andar de moto na chuva tem uma série de desconforto. Se abrir a viseira, o motociclista toma uns pingos doloridos no rosto; se fechá-la totalmente, ela fica embaçada. Sem contar os pingos que acabam entrando pela nuca, correm as costas e dão um frio danado. Tem ainda as poças d’água, a lama, a sujeira das ruas, pedras, e, por que não, as enchentes.

Mas o ponto principal que quero abordar aqui é a velocidade. Se sem chuva os motociclistas devem estar seguros da velocidade que desenvolvem, na chuva, esse cuidado deve ser dobrado, triplicado… — quanto mais, melhor.

Não é concebível ver os motocas andarem nos corredores a 80, 100 km/h sob chuva, com pista molhada. Ser por qualquer motivo ele precisar frear, a moto simplesmente não irá parar. Mesmo. Pode ter freio a disco, ABS, o que for, a moto simplesmente não para.

Para evitar isso, a dica é simples: basta andar devagar, tranquilo, sem pressa. Se for pela manhã, saia mais cedo de casa. Se for à tarde, você já está voltando para casa. Por que tanta pressa? Não é melhor chegar inteiro e seguro? Dez minutos a mais não farão diferença.

Outra coisa: se à noite a visualização de motos nos espelhos retrovisores dos carros se confunde com as luzes dos outros carros, com chuva isso só piora. Mantenha sempre distância da moto à frente e ande com roupas protetoras de chuva e capacetes com faixas refletoras.

Ontem, por exemplo, levei 35 minutos para ir do trabalho até minha casa — contra os 20, 25 minutos habituais. Dei passagem para, sem exagero, uns cem motociclistas. Não estava com pressa, ao contrário de todos os outros. Porém, cheguei em casa muito bem, apenas “enlameado”.

Tenha calma, cuidado, prudência, respeito às leis de trânsito e pelos outros condutores. Mais vale chegar atrasado do que não chegar.