Por Fernando Pedroso
Os congestionamentos parecem que estão rareando na Raposo Tavares, mas ainda existem alguns focos e os motivos são facilmente identificáveis. O pior deles é a curiosidade. Na última segunda-feira (10) o congestionamento estava no km. 30. A foto abaixo mostra a saída do Jardim dos Ipês e como estava difícil a vida ali. Pensei até que seria mais um dia daqueles em que demoro mais de duas horas para chegar ao trabalho.

Curiosidade para ver acidentes causa enormes engarrafamentos
Para a minha surpresa, no km. 29 já estava tudo livre. O trânsito fluiu bem, tirando alguns “donos” da esquerda que faziam questão de atrapalhar. No resto, tudo muito bom. A foto abaixo dá uma ideia de como a Raposo estava livre no km. 17. O motivo do engarrafamento inicial? Curiosidade. Fiquei sabendo depois que havia um acidente no km. 27, mas os veículos já haviam sido removidos. Triste, não?

Após acidente, trânsito "inexplicavelmente" volta a andar
Outro motivo para paradas são as subidas. Se tudo parar ali na altura do km 27, já se sabe que o motivo é a ladeira que começa na saída da Estrada do Embu. Ali, os ônibus a 40 km/h querem ultrapassar os caminhões que estão a 35 km/h. Os motoristas que ficam na faixa do meio a 45 km/h se dão ao luxo de irem para a esquerda. Está pronta a bagunça.
Na volta para casa é a mesma coisa. Para começar, tem o medo da curva do km. 21. Os “pés de breque” já diminuem para uns 70 km/h e aí começa a ladeira, que só vai terminar no retorno que dá acesso à avenida São Camilo, já em Cotia. E tudo junto forma outro congestionamento diário, causado não pela estrada, mas por nós, usuários.