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Obras que não acabam nunca

19/07/2010

Por Rodrigo Cozzato

A Raposo Tavares mais parece um canteiro de obras a céu aberto do que propriamente uma rodovia. São “melhorias” para todo canto, e o mais impressionante é que elas, as melhorias, não acabam nunca. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pelas obras, determinou que o prazo para que a rodovia estivesse pronta seria em julho de 2009. Obviamente não foi concluída. O prazo foi prorrogado para 28 de fevereiro de 2010, e posteriormente para 11 de março. Estamos em julho, e nada mudou.

O que mais tem chamado atenção nas últimas semanas é a construção de muros sob as passarelas de pedestres, obras que têm lá seus questionamentos quanto sua necessidade; porém, o DER se defende dizendo que os muros forçam os pedestres a cruzar a rodovia pelas passarelas. Não fosse o horário em que a empreiteira realizasse a construção do muro, talvez nenhum motorista percebesse. No entanto, muitas vezes a obra é realizada durante o dia, nos finais de semana ou mesmo em dias úteis, conforme relato de Fau Barbosa, do Portal Viva!

Foto: Rodrigo Cozzato

Obras que não acabam nunca atrapalham a vida do motorista

Outro ponto é a falta de manutenção. A rodovia contém muita sujeira encostada ao muro, a maior parte resquícios de acidentes, solas de pneus de caminhões e animais mortos. Tudo isso é um ingrediente a mais para causar acidentes.

É preciso ressaltar que alguns trechos entre os kms. 26 e 31 receberam nova sinalização das faixas. Mas parece pouco perto do que precisa de fato ser feito, como por exemplo melhoria de placas; acessos e saídas de bairros; recuos para pontos de ônibus; recapeamento de asfalto; instalação de obstáculos nas passarelas para evitar acesso a motos; e fiscalização, sempre.

O trecho entre os kms. 10 e 31 é de responsabilidade do DER; a partir dali, a rodovia é privatizada. O que dá a impressão é que o trecho considerado urbano da Raposo Tavares, e de tutela do governo, terá suas melhorias entregues à população às vésperas das eleições. Esses 21 quilômetros, aliás, são um dos poucos em todo o Estado ainda sob supervisão do DER. Uma privatização – e um pedágio – é tudo o que falta para essa região (e tudo o que a população não quer).

Passarela é para pedestres, não para motos

30/06/2010

Por Rodrigo Cozzato

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) nem bem instalou algumas novas passarelas na Raposo Tavares e elas já estão servindo a pessoas que não têm o menor respeito ao próximo e às leis de trânsito: motociclistas que as utilizam para retornar.

Flagrei a cena duas vezes, tal qual é comum ver na Régis Bittencourt. Em uma delas, um entregador de comida chegou a “ultrapassar” um grupo de pedestres que descia pela rampa, na passarela do km. 27 da Raposo.

Os motociclistas acabam por confundir moto com bicicleta. Um ciclista desmontado e empurrando a bicicleta se equipara ao pedestre em direitos e deveres, diz o Código de Trânsito Brasileiro.

O mesmo não pode ser dito dos motocas, que descem da moto, a empurram e atravessam a passarela, andam na contramão ou sobre a calçada. Ainda assim, é infração de trânsito e está sujeito à multa. No caso das passarelas, a multa é gravíssima multiplicada por três, mais sete pontos na carteira de habilitação.

No caso da Raposo Tavares, é preciso duas coisas: primeiro, fiscalização por parte da Polícia Rodoviária. É inadmissível motociclistas usarem a passarela, reivindicação antiga dos pedestres, para retornar. Segundo, e não menos importante, que o DER conclua a obra por completo antes de entregá-la à população, colocando obstáculos que impeçam o acesso aos motociclistas mal-educados.

Uma foto

14/05/2010

Por Rodrigo Cozzato

Foto: Rodrigo Cozzato

DER começou a substituir placas que indicam acesso ao Rodoanel

O DER, Departamento de Estradas de Rodagem, trocou esta semana as placas de acesso ao Rodoanel nos dois sentidos da Raposo Tavares. Porém, só as placas a um quilômetro do anel viário. As de dois e três quilômetros ainda não foram substituídas. A situação é a mesma na entrada do Rodoanel: as placas são as antigas. Os motoristas que não conhecem o local, ao acessarem a via, não sabem pra qual direção fica, por exemplo, a Imigrantes ou a Bandeirantes.

A substituição, no entanto, ocorre quase dois meses após a inauguração do trecho sul.

Em tempo: o DER instalou hoje as placas de dois e três quilômetros antes do Rodoanel, mas ainda não substituiu as de acesso. (atualizado às 19h35)