Por Rodrigo Cozzato
Ontem, precisei sair bem cedo de casa em razão de um compromisso em São Paulo. Domingão, 7h, a Raposo Tavares estava livre, livre. Porém, o que me chamou atenção foi não ter visto sequer uma viatura da Polícia Rodoviária. Nenhuma, em nenhum trecho em que os policiais costumam ficar parados.
No posto policial no km. 18, havia quatro viaturas paradas no estacionamento, perfiladas, com os highlights ligados, como numa demonstração de exibicionismo. E nada de policial na estrada.
Tá, era domingo cedo. A estrada estava vazia. Mas há aqueles apressadinhos de sempre, que mesmo com o trânsito fluindo bem andam a toda velocidade, costurando e ultrapassando pela direita. E nada de policial na estrada.
Sinceramente, não dá para entender por que a Raposo Tavares entre São Paulo e Cotia é tão negligenciada pelos policiais rodoviários. Não há um mínimo de fiscalização. A Raposo nesse trecho mais parece uma avenida, dada a quantidade de carros, motos, ônibus e caminhões. Parece, mas não é. É uma estrada, e tem de ser tratada como tal, pelos usuários e pela polícia.