Por Rodrigo Cozzato e Fernando Pedroso
Foto: Rodrigo Cozzato
No domingo, 4/4, pus o carro na estrada e fui ver de perto o trecho sul do Rodoanel. Saí de casa quase uma da tarde e, às 1h30, já estava no Riacho Grande, em São Bernardo, para um almoço de Páscoa. Quarenta e dois minutos entre a Raposo Tavares e a Anchieta.
Na volta, como já tinha reparado na paisagem e na estrada, mantive a média de 100 km/h, e o tempo foi ainda menor: 34 minutos. Mesmo com alguns trechos sob chuva, a estrada é segura.
Ao contrário do antigo trecho, o novo é de asfalto em sua maior parte. As faixas, três em todo o trecho, são largas. Além do acostamento, há um grande canteiro central em toda sua extensão.
Há “retoques” a se fazer por todos os lugares. É fácil de se observar canteiros de obras e máquinas por todo canto. E do contrário do que o governo tem dito, que faltam apenas “detalhes” e “obras de perfumaria”, observei alguns trechos sem sinalização das faixas e alguns barrancos consideráveis sem a proteção do guard rail. Não há radares, o que faz com os motoristas dos carros e, principalmente, dos caminhões abusem da velocidade.
As placas indicando as rodovias e as saídas são bem visíveis, mas há muitos motoristas que se enganam e acabam dando ré no acostamento, já que os retornos são raros. Há um SAU e um posto da polícia rodoviária próximo à Imigrantes. E os pedágios estão sendo construídos a todo vapor.
O novo trecho do Rodoanel facilita mesmo a vida dos motoristas. Agora, é torcer para que desafogue de verdade o trânsito em São Paulo. (RC)
Trecho sul: alívio imediato
No feriado de Páscoa, também fiz minha estreia no trecho sul do Rodoanel. Na sexta-feira à tarde, entrei na nova estrada para pegar a Rodovia dos Imigrantes. Demorei 40 minutos para percorrer todo o trecho, o que é um alívio, só de não ter mais de entrar na capital para ir à praia.
O asfalto novo é bom, mas o volume de carros naquele horário ainda era pequeno. O novo trecho tem apenas três faixas, contra as quatro da parte oeste. Como o Rodrigo disse acima, as saídas estão muito bem sinalizadas, mas a falta de atenção fez com que muitos motoristas fizessem besteira nos acostamentos e bifurcações.
Outra coisa que fica evidente é a baixa velocidade estabelecida na estrada, problema já existente no Rodoanel oeste. Com a largura e o bom asfalto, 100 km/h é pouco. Com um carro bom, é fácil se distrair e trafegar acima disso. Em todo o trecho, 120 km/h seria o ideal.
E vale uma curiosidade. Por ser novo e atrair a atenção da mídia, o trecho sul do Rodoanel virou atração turística. Muitas pessoas, muitas mesmo, ficaram no acostamento vendo os carros passar. Algumas até davam tchauzinho. É a falta do que fazer num feriadão. Entre os carros também não faltaram turistas, principalmente nas pontes, onde as pessoas se arriscavam no acostamento para tirar fotos. Espero que, com o tempo, a rodovia entre na rotina das pessoas. (FP)
Tags: Rodoanel, trecho sul
06/04/2010 às 12:34 PM |
http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/miltonjung/2010/04/06/a-primeira-capotagem-no-rodoanel-sul/
11/04/2010 às 11:07 AM |
Ao utilizar o Rodoanel Sul no sentido ABC/Litoral, observo ainda, comprometimento no acesso a partir da Raposo pelo fato de que muitos caminhões formam ainda longas filas para acessar a Regis no sentido do Sul. A causa é justamento o afunilamento no acesso do Rodoanel para a Regis. Será que irão resolver isto ou vamos ter que conviver também com este problema?