Por Rodrigo Cozzato
Uma cena bastante curiosa (para os dias atuais), mas que deveria ser normal: no trânsito parado de ontem na volta para casa, vi uma mulher com seu carro parado no acostamento da Raposo Tavares e com um pneu furado. E um motociclista ajudando, trocando o pneu para a motorista.
Como disse, uma cena que deveria ser comum. A gentileza, a solidariedade com o próximo são sentimentos que devem entrar em ação todos os dias, não só quando há uma tragédia mundial, como os terremotos no Haiti.
O fato de ser um motociclista não me causou estranheza, poderia ser um motorista de carro, de caminhão, um ciclista ou até mesmo um pedestre. No entanto, gostaria de chamar a atenção do leitor para um pequeno, mas importante detalhe: motociclistas não são pessoas más. Há por natureza um “pré-conceito” de que quem anda de moto é do mal.
Há, sim, aqueles que abusam demais da velocidade, da imprudência e até mesmo da violência, quando chutam os carros e quebram os espelhos retrovisores. Mas a absoluta maioria, tenho certeza, não é assim. A prova estava lá: centenas, milhares de motoristas passando e um motociclista parou, abriu mão de seu tempo, de seus compromissos, e ajudou a mulher.
Os bons motociclistas e motoristas não devem “pagar o pato” pelos maus. Seja solidário, gentil, tolerante, agradeça os bons atos do próximo. Se cada um fizer um pouquinho, como aquele motociclista, nosso trânsito será bem mais tranquilo.
12/02/2010 às 11:09 AM |
Saudações !
Imagina se muitos motociclistas fizessem o que este colega fez ?
Socorreríamos mais rapidamente do que a concessionária da rodovia.. muito iria melhorar… louvável a atitude e o texto publicado sobre.
Podíamos iniciar uma campanha em adesivos nas motos (só não colo nada na lataria.. rs), do tipo ‘Sou do bem e posso te ajudar nessa loucura aqui!’
Um grande abraço!
Daniel – Bauru(SP) – Yamaha Fazer YS250
12/02/2010 às 12:43 PM |
Por isso que choveu tanto ontem!!! Essa raça só sabe se espatifar no asfalto e atrapalhar o trânsito.
12/02/2010 às 2:19 PM |
Marcus, obrigado pelo comentário. Mas continuamos defendendo que se cada um fizer sua parte no trânsito, é possível que motoristas e motociclistas convivam juntos sem nenhum tipo de problema.